Editora OBPC lança edição 73 "Missões até o fim"





 APRESENTAÇÃO

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).

Fazer missões é o mesmo que pregar o evangelho, ser testemunha de Cristo e fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19, 20 e At 1.8). Mas, temos que fazer isso em todos os lugares do mundo, sobretudo, naqueles onde o testemunho cristão é fraco ou inexiste. Parte da Igreja do nosso tempo está com os olhos numa região difícil do planeta e muitos esforços têm sido desprendidos para se alcançar, por exemplo, o mundo muçulmano (ex: árabes), hindu (Índia), budista e comunista (China e Coréia do Norte). Inclusive, esta vasta região do mundo é conhecida – em linguagem missionária – como: “cinturão de resistência”.

            Apesar de haver muita gente séria batalhando em prol da obra missionária no Brasil e no mundo, afirmamos sem medo de errar, que é uma parcela muito pequena da Igreja. Destes, a maioria são evangélicos de origem histórica ou tradicional (ex: batistas e presbiterianos). Se fizermos uma pesquisa, facilmente constataremos que a maioria das igrejas pentecostais se quer realizam conferências missionárias. Nós, os pentecostais, somos pujantes no evangelismo de impacto (ex: campanhas de curas e libertações) e até na evangelização pessoal, mas estamos muito aquém dos nossos irmãos tradicionais no quesito de missões, principalmente no tocante à conscientização e no levantamento de recursos para esse fim.

            Em razão deste fato, a publicação dessa revista se justifica. Precisamos crescer em missões nacionais e transculturais, urgente. Projetos sérios não faltam, como os apresentados, por exemplo, pela Missão Desafio, Operação Mobilização (OM), Missões Horizontes, Missão Antioquia, entre outras.

            Por outro lado, não falta gente na igreja que acredita que missões é alguma espécie de ajuda humanitária que as agências missionárias prestam para os países pobres da África ou Ásia, já outros, pensam que há tanta gente precisando ser evangelizada no Brasil, que é um absurdo enviar pessoas e recursos para outros países. Infelizmente existem outros cristãos que pensam que os índios não devem ser incomodados, porque eles vivem do modo como vivem a milhares de anos, aliás, muito bem obrigado.

            Pensamentos como estes são mais comuns do que imaginamos. Mas isso ocorre, em parte, por falta de instrução ou ensino sobre o assunto. Por essa razão, escolhemos comentar na presente revista temas como a base bíblica de missões, a grande comissão, a evangelização por relacionamento, o chamado divino para a obra missionária e finalizamos com um estudo sobre missões na perspectiva escatológica (missões até o fim). Por mais que reconheçamos a iminente volta de Cristo, por causa dos sinais indicadores (Mt 24.3-48), aliás, muito comuns em nossos dias (ex: falsos profetas, terremotos, epidemias, aumento do pecado), isso só ocorrerá depois que a Igreja completar a sua missão evangelizadora no mundo (Mt 24.14).

A Igreja primitiva cumpriu, com louvor, a tarefa missionária, e os cristãos de dois séculos atrás também foram fieis a Deus, por isso, o evangelho chegou até nós aqui no Brasil. Enquanto poucos (verdadeiros “remanescentes”) sofrem em razão da precariedade do trabalho missionário, outros (a maioria) nem se dão conta da monumental obra por se fazer. Os estudos: o drama de Jonas e a crise missionária da igreja e a desobediência missionária, mostrarão que uma parte daqueles que sentam nos bancos das nossas igrejas, jamais moveram um palha por missões, porque estão mais preocupados consigo mesmos ou porque a opinião de seus familiares (crentes ou não) é mais importante para eles do que a de Jesus Cristo. Isso é uma vergonha!

Certa pesquisa revelou que 20% da igreja faz 80% do trabalho. Que eu e você sejamos parte do grupo que vai ouvir de Cristo, no dia do julgamento das nossas obras, o seguinte: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco (a obra missionária), sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).

Pastor Walter Bastos; Diretor JUNEC.

- Apresentação

- Lição 01 | A base bíblica de missões

- Lição 02 | A grande comissão

- Lição 03 | A tarefa missionária

- Lição 04 | Poder para cumprir a missão

- Lição 05 | A missão da Igreja num mundo perdido

- Lição 06 | Missão resgate

- Lição 07 | Ganhar almas

- Lição 08 | Evangelização por relacionamento

- Lição 09 | O poder do testemunho cristão

- Lição 10 | O drama de Jonas e a crise missionária da igreja

- Lição 11 | Desobediência missionária

- Lição 12 | A chamada divina para missões

- Lição 13 | Missões até o fim

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