Homem de oração, guerreiro, visionário, sério, de poucas brincadeiras.
Era assim que via o pastor Antonio da Silva Pedreiras, que foi chamado aos céus
por Deus, na tarde de sábado. Aos familiares e amigos, ficam as boas lembranças
e uma bonita história de um crente. Numa conversa longa a respeito do início do
Ministério O Brasil para Cristo no Piauí, do qual ele foi um dos fundadores, o
pastor Pedreiras (como era conhecido) falou que sua primeira experiência foi
como obreiro na Igreja Assembleia de Deus, na rua São Pedro, centro. O pastor
era José Ramos. Era uma dupla e tanto. O início da obra foi difícil. Mas ele
não desistiu, participou de cruzadas evangelísticas, ajudou na organização do
culto que o missionário Manoel de Melo realizou em Teresina, na Praça Rio
Branco. Junto com os filhos do pastor Ramos, Gerson e Gedeon, fez panfletagem
em carro de som pela cidade e a cruzada foi uma bênção. Acredito que foi uma
tarde maravilhosa da presença de Deus. Pois muitos anos mais tarde, no meu
local de trabalho, no Jornal Meio Norte, um colega de redação, não evangélico,
falou que foi a esse trabalho e viu coisa diferente, segundo ele. Gente doente
saindo curada. Nessa tarde de sábado, quando houve essa conversa (pena não ter
sido gravada), o pastor Pedreiras estava disposto e relatou pontos importantes
da história de O Brasil para Cristo. Pastor por quase toda a vida da igreja da
Primavera, ele levou O Brasil para Cristo para Parnaíba, onde morou, depois nos
anos 80, um obreiro do Primavera, hoje pastor Milton Pereira, foi trabalhar em
São João da Serra. Pastor Pedreiras ajudou o ministério no Piauí. Cumpriu seu
dever e hoje na igreja do Primavera, um homem que foi sua ovelha, Pastor
Milton. Aos familiares, principalmente à irmã Graci e aos netos, com o qual
tenho mais aproximação, que o Espírito Santo possa confortar os vossos
corações.
Isabel Cardoso, jornalista
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