Será hora de novos horizontes?

 


 Sempre o início de uma administração,  seja em qualquer esfera pública ou privada, precisa-se de um tempo para o chamada reconhecimento ou organização da casa.

De fato, quando alguém compra uma casa, geralmente se faz reparos ou reformas para só então partir para a moradia. Em simples exemplo, na administração, de forma mais ampla, também não é diferente. 

Por isso, falar ou questionar qualquer administração em fase inicial pode ser prematuro, visto que o gestor ainda disponibiliza de muito tempo para acertar os passos e mostrar serviço.

Mas também em análise, não se pode descartar a ênfase de se ventilar uma nova metodologia politica na questão de escolha na hora do voto, na perspectiva de reaver algo novo na administração pública.

Não será a hora de trabalhar novos horizontes? Não se trata exatamente de novos nomes, por que isso já aconteceu, mas sim de uma nova maneira mais exigente, criteriosa, perspicaz, inteligente de escolhermos quem vai nos representar no executivo e legislativo.

Com isso, não se quer reprovar, ou tão pouco desmerecer nenhum político em atividade pública, e sim deixar claro que o longo exercício em um mandato, querendo ou não, naturalmente deixa o gestor ou o parlamentar fadado ao descanso ou comodidade. 

Já foi testado também os que se intitulam nas campanhas "o novo", no entanto, já é percebido que os muitos novos eleitos são também conterrâneos das velhas práticas políticas, circunstâncias essas que deixam todos sem opção.

Por outro lado lado, o processo eleitoral é a oportunidade de se eleger pessoas que administrarão o que é da população. Olha só, um empresário vai confiar chefias às pessoas que foram  testadas por meio de curriculum, entrevista e experiência, cabendo ao mesmo fazer jus ao cargo, com competência, dedicação e seriedade, caso contrário perde o emprego, mas quando é coisa pública não se tem essa exigência do eleitor.

Eles são candidatos para administrar a coisa pública, não se pode votar em qualquer um, nesse caso o  patrão, "povo" tem que ser mais rigoroso, exigente, observando que vão cuidar do futuro de uma cidade, estado e país, cuja composição é formada de pessoas, pais de família, mães, jovens, estudantes, crianças, cada uma precisando ser atendida seus anseios.

Questione mesmo, pergunte, não decida logo, olhe as inteções, a capacidade, o curriculum, pois novo horizonte acontece quando mudamos atitudes visando uma nova politica onde todos possam usufrui-la.

Cosme Jales

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