Em Assembleia Geral trabalhadores decidem manter a greve

 

Foto:SINTE

Os trabalhadores e as trabalhadoras da rede estadual de educação participaram de forma massiva, na manhã desta quinta-feira (26), da Assembleia Geral da categoria convocada pelo Sinte Piauí para avaliar o movimento grevista deflagrado no dia 23 de fevereiro.

Estes 93 dias de greve têm se caracterizado por muita luta para que o governo Wellington Dias / Regina Sousa pague os reajustes salariais dos anos de 2019, 2020 e 2021. Neste processo diversas manifestações foram realizadas pressionando a atual gestora e o seu antecessor para que cumprir a Lei do Piso, o que até a presente data não ocorreu.

No curso da Assembleia Geral, os profissionais em educação acentuaram que as declarações e ações da governadora Regina Sousa em relação a greve não fazem jus a sua biografia como dirigente sindical, presidente do sindicato dos Bancários e da Central Única dos Trabalhadores do Piauí, pois são marcadas pelo desrespeito a categoria ao alegar que já paga o Piso ou que não negocia porque os trabalhadores em greve estão "muito nervosos", culminando com a judicialização da greve e com o Decreto que quer impor o retorno "a ferro e fogo", ao mesmo tempo em que seu governo se recusou a participar das Audiências de Conciliação da Greve e do Precatório do Fundef.

O Sinte Piauí continua aberto para negociar com o governo estadual. A categoria, que se fortalece na luta, rechaçou sem medo as ameaças e deliberou pela continuidade da greve.

Fonte: SINTEPiaui

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